A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Catalão foi inaugurada em junho de 2016 e custou cerca de R$5milhões aos cofres públicos. Porém, em menos de dois anos de uso, a unidade já coleciona problemas estruturais e funcionais, que foram apresentados à imprensa na sexta-feira (10/11), pelo Secretário de Saúde, Fernando Netto.

O prédio que fica na av. Lamartine Pinto de Avelar apresenta problemas hidráulicos e elétricos. Com muita infiltração e materiais de péssima qualidade, em algumas salas o forro do teto caiu. Muitas portas estão deterioradas e pela falta de segurança o local já foi até assaltado. Do lado de fora do prédio, o que se vê é piso quebrado e arames expostos. O local onde as ambulâncias deveriam aportar não tem altura suficiente para a passagem desse tipo de veículo. 

Segundo o Secretário de Saúde, o município vai acionar os meios jurídicos para fazer com que as empresas e os gestores responsáveis sejam responsabilizados e tomem providências. “É um absurdo uma obra mal concebida como esta. Vamos cobrar na justiça essa irresponsabilidade da gestão anterior. E, paralelamente a isso, pedimos a Secretaria de Obras para fazer os reparos mínimos necessários para a UPA não parar de funcionar”, disse Fernando Netto.

Na unidade são atendidas cinco mil pessoas por mês.

Atendimento

A UPA deveria atender urgência e emergência, mas não tem estrutura para isso, segundo o secretário, Fernando Netto. “Não tem laboratório de gesso, laboratório acoplado, cirurgiões e nem neurologistas de plantão para casos de acidentes. Quando a gestão anterior fechou o pronto socorro da Santa Casa e abriu a UPA para medicina de emergência colocou em risco a saúde de uma região inteira”, disse Netto.

Assim como a UPA, várias UBS construídas em Catalão e entregues há pouco mais de um ano apresentam problemas estruturais graves.